Émile David Durkhein é um sociólogo francês que nasceu em 15 de Abril de 1858 na cidade de Epinal na região de Lorena na França e morreu em 15 de Novembro de 1917 em Paris na França, considerado um dos pais fundadores da sociologia e das ciências sócias modernas. Seus estudos acadêmicos deram inicio na École Normale Supérieure (ENS) em 1879, quando saiu em 1882 tornou-se professor de filosofia e em 1885 mudou-se para a Alemanha onde estudou sociologia. Após a execução de seus estudos Durkhein passou por uma fase de grande inspiração no década de 1890, divulgando seus primeiros trabalhos de importância sociológica.


Seu primeiro trabalho foi Da Divisão do Trabalho Sócial (1893) que procurava compreender a nova organização sócial europeia ocasionada pela Revolução Indutrial. Ele utilizou de dois conceitos para definir a nova sociedade: solidariedade mecânica e solidariedade orgânica. A solidariedade mecânica seria característica das sociedades mais primitivas, como por exemplo tribos indígenas, nela os indivíduos compartilham as mesmas ações, noções e valores sócias tanto no que diz respeito as crenças como em relação aos interesses matérias necessários para a subsistência do grupo, na tribo se o individuo responsável pela caça, ou seja comida não fizer sua parte a tribo não tera comida, essa é uma relação semelhante a um relógio em que se uma peça esta fora do lugar os ponteiros não se mexem. Já a Solidariedade Orgânica seria característica das sociedades modernas e complexas, pois há nessa sociedade maior diferenciação individual e social. Além de não compartilharem os mesmos valores e crenças, logo seria como se em uma fábrica o trabalhador da área A não viesse ao trabalho e isso não impactaria no trabalho do operário da área B, pelo grande nível de especialização de suas funções um não seria capaz de exercer o trabalho do como, como no corpo humano o coração não consegue fazer o trabalho do estomago pois ambas as funções são completamente distintas.



Uma de suas mais importantes teorias é a dos Fatos Sócias, imposições (proibições/coersões/interdições) impostas ao homem pela sociedade, tomando a forma de leis, construtos sócias, que se não cumpridas levam a exclusão social, privação do direito de convívio em sociedade como por exemplo a prisão. Esse conceito se baseia na ânomia, falta de nomus que seria a falta de leis o que levaria a desagregação da sociedade. Ou seja se um individuo não segue o que foi pré determinado pelas leis ele é sujeito as coerções sócias que iriam lhe privar do convívio em sociedade, porém esse mesmo aspecto pode acontecer de forma menos abrupta sem a intervenção do estado na coerção, como na seguinte tirinha em apesar do personagem em questão não ter violado uma lei ele sofre uma coerção, no caso um estranhamento generalizado por não seguir o gosto popular.

O conceito de Fato Social leva ao conceito das máscaras sócias que são múltiplos papéis sócias que um individuo cria para que este consiga viver em sociedade se não ser afetado pelos construtos sócias, seja as leis ou gostos populares. Pensando num grupo de pessoas que sejam e todas gostam de Pop, mas um deles na verdade é metaleiro o que se ele colocar de forma visível pode lhe causar uma exclusão do grupo, então ele utiliza de uma máscara para que ele não seja excluído do grupo (essa é uma situação hipotética e aumentada para fácil visualização), porém um individuo não veste apenas uma máscara ao longo de sua vida mais um multiplicidade delas, podendo existir na forma de aluno, trabalhador, mascaras de amizade para grupos de amigos diferentes.
Em suma fatos sócias são construto sócias, que podem assumir a forma de leis, que se  não cumpridas podem levar a coerções as quais podem privar o individuo do convivo em sociedade, como por exemplo a prisão.